quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sob a luz do arco iris

A singularidade é coisa peculiar, 
é fácil perceber a vibe quando se começa por um olhar.
Olhos de águas vindas de outros oceanos...
dai vai para a boca, essa que mastiga palavras espontaneamente lindas... 
Todas elas em sua perfeita sincronia, palavra macia como a boca que as dita.
Depois se observam as mãos, que carinhosas passeiam por praias em um dia de verão
Cada canto uma descoberta, escuta a crepita do coração.

Enfim, não quero olhar,
quero enxergar,
não quero escutar,
quero ouvir,
jamais tocar, e sempre sentir...
É a tal da singularidade,
os sentidos exprimem sua função primaria.
Prefiro os sentidos que partem da alma.

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