segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

365 Dias!


Eu vou dizer,
para desabafar...
Não vou esconder,
é com muito pesar...
Menina,
teu beijo na testa me fez acreditar...
Amizade verdadeira,
eu nunca fui de abandonar...
Mas você foi jogando fora,
cada dia um pouco mais,
sem cessar.
Minha admiração,
meu carinho,
minha presença...
Conseguiu me distanciar.
Você retribuiu,
com mentiras,
com venenos,
descuidos...
Foi tanto desgosto.
Que me falta pronuncias...


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Em mãos, o seu bilhete de partida.


Meu mais novo "exilado",
não há nada que você possa fazer.
Bem vindo ao meu passado,
você acaba de me perder.
Nós fizemos um trato,
e o combinado era não deixar esmorecer.
Você me pedia tanto cuidado...
Cuidado esse que você deixou de ter.
Eu continuo aqui,
impedindo o seu acesso,
quem partira da porta para fora é você.
Te destino para bem longe,
Lá mesmo onde irei te esquecer.
Não tem rancor, ódio e nem magoa,
como havia de caber.
O que cativou de bonito se perdeu.
Era mentira, como todo o resto partido de você.
Se o sentimento não é sólido,
entorna fácil, pela ribanceira vai escorrer.
Agua limpa, uma vez despejada não se junta totalmente.
O solo rachado e sem vida,tende a absorver.
Em mim não sobra nada,
nem uma gota de antes bem querer.
Da sua bagagem de partida, não se preocupe.
Já organizei-a com o que foi seu.
Tudo aquilo que havia de ter...
Tem sinceridade, carinho e um amor puro.
Que somente em sua lembrança irá viver.
Nem preciso te pedir que saia...
Hoje eu te tiro da minha vida.
Assim como chegou,
vá embora.
Eu dispenso a despedida.

22.02.2014 as 04;53 am


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Prece


Se você for, volte.
Se eu te der a mão, não solte.
Se eu te sorrir, me beije.
Se ficar sério, não corre.
Se eu chorar, me abrace.
Se eu só sonhar, me realiza.
Se me perder, resgate.
Se eu te amar, aceite.
Se eu fraquejar, não deixe.
Independente do que houver,
e vai haver te tudo para balançar a nossa fé...
Que sejamos sempre simples de coração.
Ao pensar em você em voz alta.
Eu vi nascer uma oração.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

(A)Calma



Eu vou te falar dela...
Ela sempre me pergunta,
com palavras camufladas.
Eu não digo.
Não quero que tudo se esvaia se ela souber.
Que me encanta de tal forma que eu me perco.
Em seus muros protetores.
Mas quando sorri para mim...
Quando ela sorri, qualquer concreto vai ao chão.
Sem emitir uma nota eu consigo capturar e reproduzir canção.
Só de ve-la sorrir.
Ela é linda e não sabe.
Se eu digo e repito, faz charme.
Só poderia convence-la se lhe emprestasse meus olhos.
Com toda sua força, ela cuida.
E as pessoas não enxergam,
ela precisa de cuidados.
Ela quer descansar...
Se eu pudesse, meus ombros seriam dela.
A disposição sempre que ela quisesse encostar.
Não dá para nomear...
Classificar um carinho que já é macio só de falar...
É assim que sinto, por tanto, defino.
Não sei explicar.
Ela vem e traz consigo a paz.
O tempo estasciona e eu queria morar lá.
Dentro da paz dela.
Seja como for, ela é bem vinda.
Faz companhia a moradia de minha alma.
Existe aquilo que o destino marca...
E seja qual for o personagem designado,
já arrastando por mínimas características,
as limitaçoes nessa vida.
Ela esteve, permaneci e irá se materializar...
Em todo plano que eu acordar.


Single


Eles não são nada parecidos,
opostos até ao extremo.
Não possuem o mesmo estilo .
Não gozam dos mesmos gostos.
Nem comemoram a mesma idade.
Não tem transmissão de pensamentos.
Nem carregam a mesma bagagem.
Ele não viaja em estrelas.
E ela não curte sua viagem.



Ele não gosta de poesia.
Ela escreve sua alegria.
Ele retruca com personalidade.
Ela balança a cabeça sempre em negativa.
Eles divergem dos assuntos mais simples.
Enquanto as mãos entre si namoram.
Bentinho e Capitu, não são.
Romeu e Julieta, também não.
Nem mesmo Eduardo e Mônica.
Eles são á vista grossa,
apenas mais um casal comum.
Apenas massa no plural.
A história deles, não virou comédia romântica...
Ninguém nesse plano viu.
Mas o anjo passou.
O cupido cantou a flecha.
E eles se olharam.
Criaram assim mais um romance.
Só deles, de suas mãos, olhos e almas.
Não menos importante, nem menos bonito.
Como todos os já existentes,
singular, emocionante e vivo.