segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"Até que eu tentei não falar de ti".

Comecei a criar um conto ditado. Preguiça? Não!
Sentada de frente para a porta que dava para o quintal,
vendo a chuva chorar de alegria.
Eu não quis perder tempo olhando para o papel.
Interrompi o conto da menina que perdeu seu peixinho rosa.
Ao perceber que o sol veio enxugar as lagrimas ralas do céu.
Fiquei a observar, que gracinha!!!
De pirraça ele continua a lacrimejar,
para tornar minha tarde irresistivelmente linda.
Fui deixando outro conto fluir, vir oque tiver que vir, naturalmente.
Daí a pocinha d'água que se formava desajeitava,
cria imagem de coração.
Me vem você na cabeça.
Seu olhar calmo, sistemático, insistente.
Que agora é fotografia inanimada.
Deu saudade!!!
Eu sabia que iria acabar assim, o conto do peixinho,
que foi estrategia falha para não dizer de ti.
Do seu sorriso, seu abraço, sua falta.
Desculpa para não saber de mim,
da minha dor, da minha lagrima,
do meu espaço que sobra.

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