Duas ou três vezes peguei o papel,
esqueci a mão no queixo,
viajei na
imensidão de uma folha vazia.
Não tanto quanto minha mente ao pensar nele.
Nada...
Nada...
Absolutamente!
Chegava a doer, indignar.
Um romance sem inspiração pra
ditar.
De que vale e que nome leva?
Pois romântico mais é a chuva
lá fora a beijar o asfalto quente.
Aqui dentro, de casa, do papel, de mim...
Só tem a certeza,
De que se o poema morreu antes mesmo de nascer...
Sua alma deve estar para ser
descoberta em outra pessoa.
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