segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

(A)Calma



Eu vou te falar dela...
Ela sempre me pergunta,
com palavras camufladas.
Eu não digo.
Não quero que tudo se esvaia se ela souber.
Que me encanta de tal forma que eu me perco.
Em seus muros protetores.
Mas quando sorri para mim...
Quando ela sorri, qualquer concreto vai ao chão.
Sem emitir uma nota eu consigo capturar e reproduzir canção.
Só de ve-la sorrir.
Ela é linda e não sabe.
Se eu digo e repito, faz charme.
Só poderia convence-la se lhe emprestasse meus olhos.
Com toda sua força, ela cuida.
E as pessoas não enxergam,
ela precisa de cuidados.
Ela quer descansar...
Se eu pudesse, meus ombros seriam dela.
A disposição sempre que ela quisesse encostar.
Não dá para nomear...
Classificar um carinho que já é macio só de falar...
É assim que sinto, por tanto, defino.
Não sei explicar.
Ela vem e traz consigo a paz.
O tempo estasciona e eu queria morar lá.
Dentro da paz dela.
Seja como for, ela é bem vinda.
Faz companhia a moradia de minha alma.
Existe aquilo que o destino marca...
E seja qual for o personagem designado,
já arrastando por mínimas características,
as limitaçoes nessa vida.
Ela esteve, permaneci e irá se materializar...
Em todo plano que eu acordar.


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