sábado, 23 de novembro de 2013

"Os Papyrus"


A essência do que somos, vem da extração do caule da alma.
Em finas tiras e tantas...
Vertentes e vertigens.
Confusas ou tão claras e objetas.
Particulares como carimbo assinado e datado, estas... Poucas.
Nos produzimos mais das confusas.
Das grossas, brutas, ao longo do relevo refinadas.
Por outras mãos, ásperas e pesadas.
Também, as leves e delicadas.
Mas o formato é dado mesmo pelas rudes.
Como papiros, , molhados pelas águas do céu.
Sobrepostos e cruzados pelas linhas dos destinos.
Para depois,  prensados, martelados, alisados e colados ao lado...
Bem rente aos outros, aos nossos, e outrora, aos de todos.
Magnifica  conexão de sentidos, captados, aprendidos, bem resolvidos e até mesmo os ignorados.
Que se compartilha, soma, se comunica, absorve e envolve.
A fala de inicio de um, completando o contexto do outro...
Dando as palavras, as letras que presas entre os dentes pedem aos dedos, mente e peito,
para darem á vida dos textos, os significados.

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