sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Mãos sobre o play"



Como outrem não sinto a necessidade de descrever para me certificar.
Só preciso deixar aflorar pois a chuva já caiu em mim e não quero me secar agora.
Nunca havia ensaiado um só passo, mas nossa dança improvisada é tão perfeita.
Mãos que se encontram, entrelaçam, ensaiam e se apresentam.
Firmes mesmo que suaves e desenham as formas em cores de aquarela.
Intenso e tão calmo, natural como água de nascente.
Sem pretensões além de matar a sede.
Se eu te desejo, eu te bebo calmamente, gole por gole.
E me deixo ser tomada, percorrida, atingida.
Te deixo navegar, me descobrir...
Não vou parar e nem te impedir.
Enquanto houver trilha sigamos...
Dançamos conforme a música,
e como é longa nossa sinfonia.



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