terça-feira, 15 de setembro de 2015

Não existe amô em SP


Amor não existe!!!

Não o amor propriamente dito. O que existe é esse amontoado de definições ao amor atribuído. 
Vamos chamar de Amor o que eu chamaria de Ego ferido quando a pessoa pela qual você tem estima, simplesmente não te quer.

Vamos chamar  de Amor, quando pior que no primeiro exemplo, essa pessoa não sabe da sua existência. Isso já tem nome, é platonismo.

Seguimos...

Vamos chamar de Amor, a vaidade de querer a pessoa implorando ao seus pés e você sem mover uma palha para ficarem juntos, porem ficar na Bad extrema do arrependimento quando essa mesma pessoa ganha carta de alforria e vai deixar de ser trouxa curtindo alguém de reciproca verdadeira.  (Sugiro um corte novo de cabelo, e será amado novamente. Status: relacionamento sério com o espelho)
Vamos chamar de Amor a vontade de um "carinho gostoso" com aquela pessoa.

Ei, PSIU!

Não se iluda, isso já tem nome e é Tesão. O papo de que "Aaah mas só pode ser amor, eu não esqueço o cheiro, o toque, o tereguedê de fulano", PARA, tem mais bilhões de galera no mundo que você ainda nem provou o balancê e tai se iludindo com fulano de tal por falta de carimbos no seu passaporte. Vai viver!!!

Vamos chamar de Amor, o conforto de não ter que olhar para os lados, de não ter que procurar, de não ter que conquistar uma novidade, de não ter que fazer malabarismo na balada, shoppings, biblioteca... Para ser notado pelo coleguinha. Pois você ja "TEM SEU AMOR", por mais que todo santo dia você se pegue na janela contemplando a imensidão do nada se perguntando: Que que eu to fazendo???  Isso se chama Comodismo/PREGUICITE AGUDA E INFLAMADA.  Sugiro exercícios físicos para liberação de endorfina, sugiro  MAIS, que você vá a caça e mate mentalmente seu "um leão por dia". Enfrente o medo com tapa na cara, e va achar o que te tras inquietude e vontade de viver. EU HEIM!!!

Vamos chamar de amor a tranquilidade que a pessoa te dar por sempre poder te ajudar quando você precisa $$. Isso se chama Oportunismo. Classificados tá ae pra isso. Vá atrás de sua "Independência ou morte". Bus lotado em horário de pico pode até ser divertido. Calor humano é vida, e vai que sua nova definição de "amor" está sentado na sua frente e te ofereci pra levar sua mochila pesada? AAAAAAH DEU MATCH!!!

Podemos puxar um banquinho e nos sentar se quisermos preencher as lacunas das mil variáveis do "Amor popular" e tantas serão, as mais distintas dependendo se o norte é química, física ou literatura. O que me inquieta é pensar que o mimimi é grátis e o choro é livre.
Quando o relacionamento acaba e o "Amor" se vai, não há pedra sobre pedra. Quase que unanime o fatalismo, a licença pé na bunda. A falta de noção do ridículo nos posts de trechos de musicas do So pra contrariar. A percepção da realidade escapa por entre os dedos e você se afunda na perda total de dignidade dando até mesmo código das nuances de sua saudade que na verdade é só período necessário de adaptação. Você sabe da verdade mas preferi sangrar. Sofrer preenchi vazios como a falta de um passarinho pra dar água... Nessas horas vale deixar de lado seu gosto musical, abandonar Chico e Caetano pra ouvir a poesia de Paula Fernandes, a pegada dançante de Claudinho e bochecha e a tão intensa filosofia de despejo dos Pagodes classe A. Para dramaturgia estilo "Global" tem naftalina com vodk no Bon Jovi ao vivo rock in rio, especificamente em Always. Ou uma morte lenta e dolorosa com Cold Play.

Se a BAD ainda for mais agressiva e o Whisky no fim chegar, existe a possibilidade de criar um texto sobre as várias definições do "Amor" se sentindo uma fodona racional e desapegada. E mudar de ideia imediatamente se atirando no chão quando no rádio tocar 2 become 1 das Spices Girls. Afinal a bipolaridade faz parte do processo. E só pra finalizar.

O mimimi infelizmente é grátis e o choro ainda é livre.

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