segunda-feira, 23 de março de 2015

Sem peso, nem medida!

Despedida...
Não lhe pedi nada, nada além do que era meu.
Eu lhe emprestei meus dias e assistir.
Você parado, olhando pro vago, perdendo o meu tempo.
Eu deixei...
Não posso ser juiz.
Eu quis...
Se meu querer maior, era me deixar levar.
Eu fiz.
No final é tudo uma questão de eu lirico, de ego ferido, de narcisismo.
Estupidez barata, achar que o mapa da minha estrada estava em tuas mãos.
E estas tão vazias, que o vento a percorria, tanto que virou o quarteirão.

Folhas caem.
Já se foi o verão.

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